Quando em Portugal (e noutros países) se aprovam leis para fixarem a obrigatoriedade do cumprimento de quotas e paridades na formação de listas eleitorais, eis que me deparo com esta notícia no COURRIER INTERNATIONAL sobre o factor de mudança e esperança que as mulheres já constituem na vida política africana.
Comparações e argumentações à parte, não qualquer existe sombra de dúvida que o continente africano é aquele onde persiste uma maior tradição na relevância do papel da mulher na sociedade. Não será por acaso que foi neste continente que as sociedades do tipo matrilinear conheceram uma existência mais duradoura e onde a mulher continua muito associada à produção de bens essenciais e à gestão dos interesses familiares.
Talvez afinal as sociedades naturais, baseadas na família e no clã, não se encontrassem tão “atrasadas” como sempre nos têm querido fazer crer nos programas escolares a que gerações e gerações de ocidentais “civilizados” têm sido submetidas.
Seguramente ninguém negará que o motor de desenvolvimento da espécie humana não foi o homem, mas sim o Homem!
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