O ministro italiano das reformas institucionais, Roberto Calderoli, demitiu-se na sequência das manifestações ocorridas na Líbia contra a sua decisão de ostentas “t-shirts” com as caricaturas de Maomé que estiveram na origem da polémica e da onda de violência que tem assolado o mundo islâmico.
Membro do partido mais radical e xenófobo da coligação de direita liderada pelo patrão da comunicação social italiana, Sílvio Berlusconi, Calderoli não resistiu a mais esta diatribe. Em resposta à sua posição, às manifestações ocorridas e atendendo à proximidade de mais uma acto eleitoral o pusilânime Berlusconi exigiu a demissão do possidónio Calderoli.
Não deixa de ser curioso como alguém que fez mudar leis para se eximir à justiça – Berlusconi – exige a demissão de um parceiro de coligação por algo tão “inocente” como o episódio das camisolas. É a política à italiana no seu pior…
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