Segundo notícia do DIÁRIO DE NOTÍCIAS existem deputados madeirenses (do PSD) que defendem a independência daquele arquipélago.
Francamente, parece-me correcto e talvez peque por se tratar de uma iniciativa que surge com algum atraso.
De acordo com os partidários locais dever-se-á proceder à realização de um referendo que sancione o processo. Esta louvável iniciativa democrática (coisa muito rara naquela região) deveria ser alargada ao território continental (situação em que se questionariam os cidadãos nacionais se mantém a disposição de continuar a pagar a “factura” de manutenção do arquipélago) e em caso de resposta maioritariamente negativa aquela proposta de independência deveria assumir carácter compulsivo.
Que a Madeira se torne independente apenas poderá traduzir-se em incomensuráveis vantagens para o país.
Primeiro, estancam-se os gastos regulares com aquele território que todos anos contribuem, de forma significativa, para o déficit orçamental nacional (atenção ministro Teixeira dos Santos eis aqui uma excelente oportunidade para reduzir os gastos).
Segundo, o país vê-se livre, de uma vez por todas, da figura de Alberto João Jardim (julgo que já não há ninguém com pachorra para aturar os disparates com que regularmente nos brinda) até porque se há coisa de que o país não tem falta é de humoristas.
Terceiro, no acto de divisão (como em qualquer divórcio que se preza) deverá aquele território proceder à liquidação integral da Dívida (que em 2003 foi estimada em 1.135 milhões de euros), boa parte dela contraída com o aval do Estado Português, incluindo os respectivos juros (independência obriga) e com menção expressa que ninguém aceitará pagamentos em géneros.
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