Ao ler este título, ou algo de semelhante, no DIÁRIO DE NOTÍCIAS, pensei que a entidade responsável pela circulação rodoviária no nosso país tinha iniciado um processo de moralização do ensino de condução e especulei, de imediato, sobre as razões. Será que a escola não teria instrutores qualificados? ou a sua prática de ensino não seria a adequada?
Aprofundando a leitura do artigo acabei por “descobrir” que aquela sanção resultara do facto da escola desenvolver a sua actividade em instalações não licenciadas.
Sinceramente fiquei um pouco mais descansado porque parece assegurado que aos futuros aprendizes da difícil arte de condução de veículos motorizados não faltará um ensino de qualidade (com instrutores particularmente preocupados no ensino das técnicas a utilizar e manobras a realizar em situações de emergência) e ministrado em instalações devidamente licenciadas (às agora encerradas talvez faltasse o ar condicionado).
Infelizmente a entidade nacional que deveria assegurar que aos futuros condutores sejam ministradas as técnicas adequadas ao manuseio de viaturas motorizadas na via pública (incluindo, se necessário, o recurso a zonas protegidas para a simulação de condições de aderência precária) está é preocupada com questões de natureza meramente administrativa, se calhar porque este tipo de monitorização seja mais fácil e rentável (seguramente geradora de acréscimo de receitas próprias, sempre importantes em tempos de crise orçamental) que uma prática de vigilância sobre a qualidade do ensino da condução e, certamente, menos lesiva dos interesses dos proprietários das escolas.
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