Vários órgãos de comunicação social (escrita, falada e audiovisual) referiram-se hoje a investigações em curso sobre prática de crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais envolvendo várias instituições financeiras nacionais.
A Procuradoria-Geral da República já confirmou as iniciativas que segundo o Diário Económico, o Jornal de Notícias e o Correio da Manhã envolvem o Banco Espírito Santo (BES) e podem estender-se ao Banco Português de Negócios (BPN), ao Finibanco e ao Banco Comercial Português (BCP).
Ao longo do dia personalidades do BES e do BCP já confirmaram o teor da notícia.
Embora parca, a informação disponível aponta para que a investigação incida sobre transacções realizadas com filiais “off-shore” da Madeira. Segundo o PUBLICO, terão sido "identificados esquemas de fraude que apontam para um prejuízo causado ao erário público, nos últimos três anos, de muitos milhões de euros, só em sede de IRC e IRS não pagos".
Podendo haver quem fique espantado com este tipo de notícias e em jeito de complemento recordo que nos últimos anos, período durante o qual o crescimento da economia portuguesa tem atingido valores praticamente inexpressivos, os principais grupos financeiros nacionais têm apresentado crescimentos muito superiores, facto que parece só agora se estar a tornar-se “suspeito”… ou esta investigação destina-se a outros fins?
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