Esta é a frase de João Cravinho com que o EXPRESSO titula um artigo onde noticia a “transferência” daquele deputado do PS para o BERD (Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento) e a mesma que a edição on-line do PUBLICO escolheu para destaque.
Francamente se diga que foi o mesmo que me ocorreu quando ouvi a notícia num noticiário radiofónico e que o que me foi dado ler no DIÁRIO DE NOTÍCIAS não me tranquilizou completamente.
O empenho revelado por Cravinho em condicionar o início das suas novas funções com a aprovação do pacote legislativo anti-corrupção, apenas o dignifica mas não garante que o muito que haverá a fazer quer ao nível legislativo quer ao nível fiscalizador mereça o mesmo tipo de atenção e cuidado que teria com o seu autor por perto.
Compreendo perfeitamente o interesse (pessoal e profissional) de João Cravinho em vir a integrar os quadros do BERD, mas o momento para abandonar o Parlamento não poderia ter sido melhor escolhido?
Mesmo sem pretender questionar a hombridade do deputado, não teria sido possível que tudo isto tivesse um “ar” menos comprometedor?
É que em novo aprendi duas máximas que devem ser especialmente respeitadas na esfera onde João Cravinho se movimenta:
«EM POLÍTICA O QUE PARECE É!»
e
«À MULHER DE CÉSAR NÃO BASTA SER SÉRIA, TEM QUE O PARECER!»
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