A UE conheceu mais um Conselho Europeu que marcou o encerramento do período da presidência alemã.
Tal como em anteriores oportunidades discutiram-se os termos de um novo tratado europeu, que na sequência da frustrada tentativa de instauração de uma constituição, todos esperam permita continuar a “aventura europeia”.
Madrugada fora, foi alcançado um acordo do qual todos os intervenientes dizem ter saído vencedores:
- a Alemanha porque logrou alcançar um acordo;
- a Inglaterra porque manteve as suas inúmeras prerrogativas e derrogações e conseguiu adiar novamente a questão da política externa comum;
- a Holanda porque não viu degradados os poderes das assembleias nacionais;
- a Polónia porque mesmo vendo-se obrigada a aceitar o fim da regra da unanimidade (substituída pela da dupla maioria - 55% dos países e um mínimo de 65% da população) conseguiu adiar a sua aplicação para 2017;
José Sócrates, o Primeiro-Ministro português não disse nada, mas deve ter ficado muito feliz por não ter que se debater com aquele problema.
Facto é que ao ritmo dos “acordos” vai-se mantendo actual esta imagem que data já de 2004:
1 comentário:
Esta é seguramente uma Europa de sucesso e imparável.
Agora o leme vem para a mão de Socrates... dá para arrepiar?
Julgo que não. Seremos os mordomos, tipo cimeira das Lages.
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