segunda-feira, 11 de junho de 2007

PRESSÃO E BOM SENSO

O PUBLICO noticiou hoje, bem cedo, que o «Governo vai estudar Alcochete como alternativa para novo aeroporto de Lisboa», fazendo eco das declarações do ministro Mário Lino na Assembleia da República.
Parecendo que a grande mobilização em torno do “posso, quero e mando” do governo de Sócrates começa a revelar alguns frutos, permanece a grande e fundamental questão: onde estão os indispensáveis estudos económicos (avaliação dos custos com a obra) e de custo-benefício para a tomada de decisão?

Sem querer privilegiar qualquer das opções (Ota, Alcochete ou outra) continuo a afirmar que não basta escolher uma localização em função de critérios ambientais (importantes, sem qualquer sombra de dúvida, mas não únicos); a situação económica e financeira do país torna ainda mais indispensável que TODAS as opções sejam consideradas, incluindo a solução Portela +1 (manutenção do Aeroporto da Portela e abertura de outro, aproveitando as infraestruturas das bases aéreas do Montijo ou de Sintra, vocacionada para os voos “low cost”).

Agora que o governo anunciou o adiamento da abertura do concurso do futuro Aeroporto Internacional de Lisboa por seis meses, urge manter vivo o debate no sentido de assegurarmos que será escolhida a melhor opção, tanto mais que a decisão agora anunciada, segundo o DIÁRIO DIGITAL, se limita a mandatar o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para estudar a viabilidade de construir um aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete.

1 comentário:

antonio ganhão disse...

Seria estúpido continuar com esta teimosia da OTA e prejudicar o António Costa. Agora já podem todos votar nele, que os pategos foram ver balões para Alcochete…

A seguir, levam com a OTA, que é um regalo!