sábado, 23 de junho de 2007

DRAMA EUROPEU

A UE conheceu mais um Conselho Europeu que marcou o encerramento do período da presidência alemã.

Tal como em anteriores oportunidades discutiram-se os termos de um novo tratado europeu, que na sequência da frustrada tentativa de instauração de uma constituição, todos esperam permita continuar a “aventura europeia”.

Madrugada fora, foi alcançado um acordo do qual todos os intervenientes dizem ter saído vencedores:

  1. a Alemanha porque logrou alcançar um acordo;
  2. a Inglaterra porque manteve as suas inúmeras prerrogativas e derrogações e conseguiu adiar novamente a questão da política externa comum;
  3. a Holanda porque não viu degradados os poderes das assembleias nacionais;
  4. a Polónia porque mesmo vendo-se obrigada a aceitar o fim da regra da unanimidade (substituída pela da dupla maioria - 55% dos países e um mínimo de 65% da população) conseguiu adiar a sua aplicação para 2017;
José Sócrates, o Primeiro-Ministro português não disse nada, mas deve ter ficado muito feliz por não ter que se debater com aquele problema.

Facto é que ao ritmo dos “acordos” vai-se mantendo actual esta imagem que data já de 2004:

1 comentário:

antonio ganhão disse...

Esta é seguramente uma Europa de sucesso e imparável.

Agora o leme vem para a mão de Socrates... dá para arrepiar?

Julgo que não. Seremos os mordomos, tipo cimeira das Lages.