Talvez a notícia do PUBLICO constitua um primeiro sinal de que algo estará a mudar na forma como habitualmente se encara no nosso país a cultura e em particular a formação musical.
É digna de menção a intenção do Instituto das Artes ao editar duas partituras – "Cena lírica", de Luís de Freitas Branco, e "Cartoons", de António Chagas Rosa – integradas numa na colecção "Partituras PortugalSom", que deverá ser continuada com obras de compositores como Cláudio Carneyro, Fernando Lopes-Graça, Frederico de Freitas, João Domingos Bomtempo e Jorge Peixinho.
Sendo inegável a importância de iniciativas deste género, mais que se justificar a lembrança de que a par destes muitos outros compositores existem cuja obra merece o mesmo tipo de oportunidades de divulgação.
Talvez que surjam respostas ao desafio deixado pelo Secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho, quando da apresentação desta iniciativa apelou aos jovens empreendedores para que assumam o risco de iniciativas idênticas, mesmo e parceria com o Estado, e que não sejam esquecidas as necessidades das escolas de formação musical, das bandas filarmónicas e que obras de músicos jovens também assim possam ser divulgadas.
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