É o que sugere a notícia da conquista do Concurso Internacional de Música "Marco Fiorindo", na categoria de clarinete, por um jovem músico português; na classe dos mais jovens (músicos com menos de 18 anos) foi ele o escolhido entre os candidatos de vários países que se apresentaram a concurso.
Além do estímulo que deve representar para o jovem José Miguel Conde, aluno da Academia Nacional Superior de Orquestra, a escola da Orquestra Metropolitana de Lisboa, este é um exemplo que deveria ser amplamente divulgado, não pelo prémio mas pelo facto de demonstrar que com esforço e dedicação podemos ser tão bons como todos os outros e por demonstrar a evidência que apenas o trabalho árduo deverá produzir frutos.
Porém, aquilo a que diariamente assistimos no nosso país é à glorificação do triunfo fácil, como se a qualidade (no mundo da música, do espectáculo, da ciência ou em qualquer actividade) fosse algo inato nas pessoas e baste um “passe de mágica” ou um momento de sorte para se alcançar o sucesso.
Parabéns ao jovem, aos seus professores e a quem ainda insiste na necessidade de formações sólidas (nas artes ou nas ciências), como via para o sucesso. São eles que vão mantendo a esperança de que valores como o esforço e a dedicação ainda são relevantes!
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