Numa época de globalização generalizada, um dos sectores onde este fenómeno é mais evidente, mas nem sempre se traduz em efectiva melhoria, é o da informação. Qualquer acontecimento, em qualquer ponto do globo, pode ser transformado em notícia de primeira página em qualquer jornal de qualquer país, o que infelizmente não significa melhor informação.
Para uma melhor clarificação desta constatação basta recordar o que acontece no Iraque e na forma como o Pentágono controlou a informação difundida pelos jornalistas presentes no local. Alegando razões de segurança e obrigando os repórteres a trabalharem sob a cobertura das forças atacantes, transformou os seus relatos da forma que melhor servissem os seus interesses.
Talvez por tudo isto e porque por esse mundo fora ainda existe muita gente que insiste em procurar outras fontes de informação além das oficiais, é que o universo da Internet regista o sucesso e a procura que se lhe conhece. Além dos muitos grupos de investigadores que por esta via continuam a publicar os seus trabalhos e pesquisas, existem também aqueles que usam a “NET” como via de difusão de informação.
Neste grupo conta-se um cidadão norte-americano que quase desde o início da invasão do Iraque vem publicando uma estatística das baixas registadas no conflito. No início em parceria, agora de forma isolada, Michael White mantém uma página na Internet que iniciou como um trabalho de alguém que se opõe à guerra e que procura que esta realidade não seja deturpada.
De cidadão anónimo passou agora a fonte regular de informação que jornais americanos como o “Los Angeles Times”,o “The Washington Post” e o “The New York Times” usam em detrimento das fontes oficiais do Pentágono.
De cidadão anónimo passou agora a fonte regular de informação que jornais americanos como o “Los Angeles Times”,o “The Washington Post” e o “The New York Times” usam em detrimento das fontes oficiais do Pentágono.
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