Então porque é que o governo de José Sócrates estará a contemplar a hipótese de desligar o processo de privatização da ANA (entidade que gere os aeroportos nacionais de Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada, Horta, Santa Maria e Flores) do da construção do NAL?
Se não começasse a ser equacionada a hipótese de ter que abandonar um projecto de regime com a magnitude do de um novo aeroporto internacional e com isso poder protelar a privatização da ANA – processo que colocará nas mãos de alguns empresários a gestão (e os lucros) da exploração aeroportuária em território nacional – porquê a urgência na separação dos processos se, como se disse inicialmente, aquela privatização será usada como via para o financiamento do NAL?
A confirmar-se o teor da notícia, o governo de José Sócrates estará apenas a respeitar os “legítimos” interesses dos futuros adquirentes da ANA... e a assegurar uma rápida entrada de mais alguns milhões de euros nos cofres públicos, para que o nível da despesa não seja afectado.
Porreiro, Pá!
Sem comentários:
Enviar um comentário