Coincidindo com a data de elevação a cidade aquele órgão de informação escrita (o único de publicação regular no concelho) propõe que os cidadãos do concelho se reunam para reflectir sobre a nossa situação actual, o que fizemos e o que poderemos fazer no futuro.
Ignoro por completo quem estará presente e a quem caberá dinamizar e moderar (esperemos que tenha muito trabalho) aquela reflexão. Por mim não a quero perder, não só pela curiosidade de ouvir esclarecer algumas questões que regularmente me assaltam o espírito, mas principalmente para ouvir e confrontar opiniões. O tema é suficientemente vasto para poder bloquear todas as hipóteses de debate franco e aberto, mas também poderá proporcionar uma interessante troca de opiniões, o que muito dependerá dos presentes e da motivação que lá os leve.
A presença de todos será importante para o debate do tema e tanto mais importante quanto poderá motivar o próprio jornal a alargar este tipo de prática às suas páginas – tenho para mim a ideia que a falta de artigos de reflexão é uma das suas grandes falhas – o que poderá aumentar o interesse e a participação dos almeirinenses na discussão da vida pública. Problemáticas como as do desenvolvimento económico, ensino e formação de jovens, urbanismo e qualidade de vida, cultura e ocupação de tempos livres não podem continuar a ser tabu para a maioria das pessoas, nem estas os devem deixar ao exclusivo arbítrio de autarcas e demais governantes sob risco de continuarmos a ver defendidos os interesses de uma minoria (que se consegue fazer representar e/ou ouvir junto dos decisores) em detrimento da vasta maioria que somos todos nós.
Se outras razões não houver, aproveitemos a oportunidade para encontrar aqueles que como nós nos preocupamos com o meio em que vivemos e trabalhamos, independentemente de apresentarmos ideias coincidentes ou antagónicas e marquemos presença amanhã, pelas 18h30 no auditório da Biblioteca Municipal Marquesa do Cadaval.
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