A mesa, composta por dois jornalistas (do ALMEIRINENSE e da RCA), optou, e bem, por um estilo de intervenção que motivasse a participação dos presentes. Assim, colocando directamente questões a um ou outro dos presentes (naturalmente de entre os que exercem algumas funções estreitamente ligadas aos temas) foi generalizando a participação dos que entenderam dever fazê-lo. Os temas abordados foram variando desde as razões para a elevação a cidade, o crescimento desde então registado, os equipamentos de natureza social, etc...
Durante as diversas intervenções, surgiram mais dois temas – a segurança e a saúde – que geraram outras intervenções, com particular destaque para a do comandante do posto local da GNR que procurou demonstrar a relatividade da ideia de aumento da insegurança (referindo mesmo que os casos mais frequentes têm sobretudo a ver com os pequenos delitos) e para a de Bento Sampaio, pediatra e membro da AMI, que chamou a atenção para o facto da existência de instalações para a prestação de cuidados de saúde às populações não estar a ser acompanhada da correspondente colocação de pessoal médico e de enfermagem, donde resulta a sua ineficiência.
Quase no final o vereador Francisco Maurício realçou o facto do concelho se revelar bem dotado de infraestruturas desportivas e culturais, da autarquia apoiar as colectividades locais e ainda desenvolver esforços para a realização regular de espectáculos, práticas cada vez mais difíceis face aos custos envolvidos e à falta de adesão do público. Foi nesta oportunidade que propus uma abordagem diferente na problemática de natureza cultural, chamando a atenção para dois pontos:
- a necessidade de melhorar a divulgação das iniciativas (sejam as da autarquia sejam as das colectividades);
- a imperiosa necessidade de formar públicos (preferentemente jovens) para as diferentes actividades propostas;
pelo que a aposta não se deveria resumir apenas à realização de espectáculos.
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