Pior só se ele fosse atribuído a George W Bush ou a Tony Blair.
Salva-se o facto de Obama se ter declarado surpreendido com a atribuição do prémio e não ter mostrado em público grandes manifestações de regozijo (outra coisa não seria de esperar de um político hábil como ele), tendo antes proferido palavras de circunstância e de apelo à continuação de políticas em defesa do ambiente e em prol da paz e do respeito entre os povos.
Mas isso não chega para explicar ao comum dos cidadãos as razões pelas quais lhe foi atribuído o prémio, especialmente quando tantos outros fizeram bem mais que ele – como o próprio reconheceu – por esses mesmos objectivos, nem a Academia Norueguesa parece que tenha sido muito convincente nas explicações fornecidas e que podem ser lidas nesta página do PUBLICO.
O tempo acabará por revelar as verdadeiras razões que terão estado por detrás desta polémica decisão, mas para já fica a estupefacção, o completo absurdo da decisão… e, por que não?, o precedente!
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