Esta máxima popular pode muito bem servir para resumir os resultados da Cimeira UE-África que decorreu no passado fim-de-semana em Lisboa.

Encerrados os trabalhos, constata-se, na lógica do politicamente correcto, que todos saíram muito felizes; a UE, presidida por Durão Barroso, anunciou a aprovação de um plano de estratégia conjunta que irá permitir “continuar os trabalhos” até à próxima cimeira, prevista para 2010 e Robert Mugabe, o contestado presidente do Zimbabwe, “sobreviveu” a mais uma prova de fogo (terá sido assim tão mau como se diz?) e há até quem o tenha visto como o vencedor da reunião, enquanto os membros da União Europeia terão aceite esperar pela actuação da África do Sul no sentido de melhorar a situação política naquele país.

Seguro é que irão permanecer os termos desiguais de troca e que sem qualquer esforço a China continuará a ver reforçado o seu peso e importância naquele continente.
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