quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O EFEITO MERKEL

Mais de dois meses após as eleições que muitos esperaram que trariam nova orientação à UE e após complicadas negociações entre os democratas cristãos da CDU e os sociais-democratas do SPD, foi finalmente anunciado que o «Novo governo alemão não traz mudanças ao rumo da Europa».

Salvaguardadas as suas posições de política interna (introdução do salário mínimo e manutenção dos impostos) o «SPD entra no governo alemão mas deixa Merkel governar sozinha na Europa», o que significará, no curto prazo, que a «Grande coligação alemã enterra de vez o sonho socialista das eurobonds».


Com ou sem artes hipnóticas fica claro que na Europa continuam a pesar mais os pequenos interesses conjunturais que a procura de soluções de futuro… pelo menos numa UE com a actual configuração e a actual nomenclatura.

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