sexta-feira, 8 de junho de 2012

VERÃO EUROPEU


Pese embora a aproximação do Verão avolumam-se as nuvens negras sobre a Europa e como se não bastassem situações complicadas como a dos três estados sob intervenção financeira (Grécia, Irlanda e Portugal), a permanente incapacidade dos políticos europeus concertarem estratégias ou as mais recentes notícias sobre a situação de duas das maiores economias da Zona Euro (Espanha e Itália), eis que o recente anúncio de que «Madrid admite estar quase fora dos mercados», seguido da notícia que a «Fitch corta rating de Espanha em três níveis» trouxe de volta memórias muito recentes.

Tal como o vimos suceder numa Irlanda “obrigada” a pedir ajuda depois de ter resgatado o seu sistema financeiro, ou até em Portugal onde o pedido de resgate foi precedido duma reunião dos principais “banqueiros” como o governo de José Sócrates, revisitamos agora esses eventos na vizinha Espanha onde novamente um híper fragilizado sistema financeiro ameaça levar toda uma população na direcção da submissão financeira.


Sopram ventos negros por essa Europa fora e não apenas no campo económico.

Além do flagelo crescente do desemprego (situação óptima para justificar todo o tipo de medidas populistas) e da convulsão social e política que gera, os dirigentes europeus parecem cada vez mais apostados na escolha de estratégias incendiárias para todas as áreas, pelo que no final da última reunião de ministros do Interior ficámos a saber que a adopção de «Novas regras de Schengen limitam livre circulação», tudo isto quando estamos a uma curta semana da repetição dumas eleições gregas que poderão voltar a determinar a eleição de deputados do partido neo-nazi, Aurora Dourada.

Será preciso mais para vaticinar a aproximação de tempestade?

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