segunda-feira, 11 de junho de 2012

CIBERGUERRA


Quando há uma semana o PUBLICO escreveu que Barack Obama, o primeiro cibercomandante dos EUA foi para fazer uma ligação entre as constantes notícias sobre o uso de aviões não tripulados (drones) na guerra norte-americana contra a Al-Qaeda e as já então supostas ligações entre os EUA e o aparecimento dum virus informático (Flame) que parecia ter escolhido os países árabes como terreno de eleição.
 
A ideia de “ciberguerra” chegou à caricatura política (pelo traço de Patrick Chappatte)


e voltou agora a fazer manchetes com a notíca, originada na empresa de segurança informática Symantec, de que o «Vírus informático Flame recebeu ordem de destruição». 

Ao que tudo indica, depois de exposta a possível ligação entre os EUA e a origem do vírus responsabilizado pela cópia de documento secretos ligados ao programa nuclear iraniano (que não terá poupado outros países da região como o Sudão, a Síria, o Líbano, a Arábia Saudita e o Egipto), eis que foi anunciado que o «Vírus ‘Flame’ autodestruiu-se dias após polémica com os EUA», numa clara confirmação da sua origem; e como se um mal não viesse sózinho eis que outra empresa de segurança informática, a Kaspersky, anunciou que fora «Identificada ligação entre o vírus espião Flame e o malware Stuxnet», outro vírus informático que desde 2010 foi denunciado como produzido para realizar ataques contr aos sistemas informáticos das centrais nucleares iranianas.

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