Esta afirmação – pomposamente usada para título da notícia – é apenas uma parte do ponto de vista daquele analista que, tal como escrevi no passado fim-de-semana, salienta a existência de muitas outras economias em situação particularmente frágil, como a inglesa, a americana e a japonesa.
O tema além de pouco aprofundado, corre o risco de passar quase despercebido no manancial da restante informação, que varia desde o catastrófico «Portugal mais próximo da bancarrota» (como noticia o EXPRESSO), passa pelo aviso do JORNAL DE NEGÓCIOS de que «Risco da dívida de Portugal, Grécia e Espanha em máximos históricos» e pode até concluir-se com as opiniões (também lidas no ECONÓMICO) de Ricardo Reis que pressagia que «Portugal terá um ‘crash’ se continuar sem crescer» ou as de Vítor Bento que coloca ênfase na necessidade que «Portugal tem de estabilizar rápido o rácio de dívida», que sendo questões importantes apontam mais para acções pontuais (sempre necessárias para a correcção dos pequenos desvios) que para aquelas que pela sua natureza e extensão se revelam cada vez mais indispensáveis para um combate eficaz a à crise global que vivemos.
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