terça-feira, 12 de janeiro de 2016

AFINAL...

Fica demonstrado, pela notícia do PUBLICO que deu hoje conta que «Portugal diminui reembolsos ao FMI para 5800 milhões em 2016 e 2017», que havia outra alternativa e possibilidade para renegociar o calendário de amortização da dívida pública.

Afinal sempre era mentira a tão propalada afirmação da inexistência de alternativa. A par com a queda do dogma da inevitabilidade caiu também o do cataclismo que se seguiria a qualquer tentativa de renegociação.



Claro que o que foi feito – distribuir os valores a amortizar por um par de anos menos sobrecarregados – é muito pouco face ao ainda desmesurado custo com o serviço duma dívida que continua sem ter sido objecto duma qualquer auditoria cívica que constitua um sólido primeiro passo para a sua reestruturação adequada, mas foi um primeiro passo. Se outros se sucederão ou não, continuará a depender de todos nós.

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