Se a sigla AIIB pouco ou nada lhe diz,
está na altura de ficar a saber que significa Asian Infrastructure Investment
Bank, que se trata dum banco de investimento patrocinado pela China mas que já
conta com mais de quatro dezenas de países fundadores, entre os quais vários
europeus (Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Luxemburgo e Suíça).
Como é fácil perceber, trata-se dum
banco internacional de investimento, à maneira do FMI e do Banco Mundial e que
as estas horas haverá gente para os lados das terras do Tio Sam particularmente
interessada em perceber o que está a acontecer.
O mais interessante é que foram os EUA
os principais impulsionadores do AIIB quando em 2013 se opuseram à revisão de
poderes na gestão e direcção do FMI e do Banco Mundial, indispensável face ao
reforço de posições dos países emergentes.
À irredutibilidade norte-americana
responderam os chineses com uma clara manifestação de poder e de vontade de o
exercer, contando (por incrível que possa parecer) com o beneplácito dos
principais países europeus, interessados nos negócios que se irão desenvolver
num continente asiático em franco crescimento, que, ao contrário dos
americanos, parecem já ter entendido que o século XXI será um século chinês
(tal como o século XX o foi norte-americano) e que, depois do colapso do Euro,
o Renmimbi (Yuan) é a moeda que se perfila para substituir o dólar americano.
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