terça-feira, 1 de janeiro de 2013

SOLUÇÃO?


Quem tenha tido o cuidado (ou a curiosidade) de ler as últimas opiniões e previsões dos mais conceituados analistas e comentadores nacionais e estrangeiros concluirá facilmente que em geral as perspectivas se afiguram pouco animadoras., havendo mesmo quem não hesite em “pintar” 2013 em perfeita queda.

Aliás, bastará olhar para a situação económica e social na Europa e para a generalizada previsão de recessão, para os evidentes sinais de abrandamento económico nos BRICS (onde vão os tempos das taxas de crescimento anual de dois dígitos), para o recrudescimento da tensão político-militar no Médio Oriente, ou para a confrangedora situação da ainda maior economia do globo, os EUA, enredada nas malhas e nas contradições do jogo político característico dum bipartidarismo de pura fachada, para se concluir que o novo ano vai precisar desesperadamente dum cordial.


Duvido é que as elites governantes, em geral, tenham um mínimo de consciência da situação e reúnam condições de saber e de querer capazes de enfrentarem os problemas em que nos enredaram, pelo que quase seguramente o jovem 2013 atingirá o seu ocaso num estado de torpor etílico igual ao apresentado pelo velho 2012. 

E vai um copo para o caminho?

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