quarta-feira, 6 de maio de 2015

REVOLTAS

Desde o agudizar da Crise Global que houve quem lembrasse as semelhanças com a Grande Depressão (crise que se arrastou de 1929 até ao deflagrar da II Guerra Mundial e que ficou celebrizada na história norte-americana pelos exércitos de desempregados que vagueavam em busca de trabalho) e o seu caudal de misérias humanas.

O mesmo parece agora repetir-se com o reacendimento da questão racial nos EUA e o aumento da xenofobia na Europa. Os acontecimentos que conduziram aos motins de Ferguson e Baltimore, o drama e a cínica falta de medidas concretas para resolver a questão dos migrantes no Mediterrâneo e até o teor da campanha eleitoral inglesa (onde o partido nacionalista e xenófobo, UKIP, parece pesar cada vez mais e onde se especula que a «Escócia pode ditar futuro Governo no Reino Unido») que hoje se encerrou, são faces do mesmo problema: um acumular de factores e situações que, numa sociedade desprovida de coesão, tarde ou cedo deflagram em algo mais violento.



A grande maioria das causas estão perfeitamente identificadas dum lado e do outro do Atlântico, mas ao que tudo indica isso ainda não afecta a oligarquia instalada.

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