sábado, 24 de outubro de 2015

O ERRO DE CAVACO

O título deste post pode ser considerado despropositado (excessivo mesmo) ou até insultuoso, atendendo a que avalia quem sempre se julgou acima dessas minudências e proclamou até que “nunca se engana e raramente tem dúvidas”, quem afirmando-se como “não político” fez carreira na “política”, quem, exercendo um cargo político optou por continuar a receber a sua reforma, quem, por fim, apenas se fez ouvir para criticar a redução dessa mesma pensão de reforma.

Lembrar tudo isto sobre o personagem que ainda ocupa o Palácio de Belém é dizer pouco, muito pouco...


Tão pouco que o verdadeiro erro de Cavaco tem sido o de sobrepor a emoção (o desmedido apego ao seu PSD e ao afilhado CDS) à razão da voz e do voto popular e que ele (o paladino da estabilidade política), podendo, perpetuará ao manter em funções de gestão um governo rejeitado na Assembleia da República.

Pouco ou nada faltará para a famigerada suspensão temporária da Democracia proposta pela sua correlegionária, ex-ministra e ex-presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite.

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