segunda-feira, 5 de novembro de 2018

NO PAÍS DAS MARAVILHAS


Com a aproximação da data para a conclusão das negociações com vista á saída da Grã-Bretanha da UE, decidida num referendo onde pontificaram quase todos os argumentos salvo os que verdadeiramente reflectiam a questão, avolumam-se as dúvidas e os receios mútuos, não sendo pois de estranhar que se voltem a fazer ouvir as opiniões mais contraditórias, como a que recentemente deu conta que “Líderes britânicos querem voltar a ouvir população sobre o Brexit” e onde apelam a que o resultado das negociações seja também ele referendado.


Claro que entre os principais signatários contam-se grande número de gestores e empresários grandemente preocupados com o futuro das relações comerciais – leia-se a continuidade dos seus negócios e lucros – com a UE. Pena é que pareçam ter esquecido as lições que deveriam ter sido extraídas do referendo sobre o Brexit e se mostrem, obviamente, mais preocupados com os seus negócios que com o futuro de ingleses e europeus.

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