sexta-feira, 22 de julho de 2016

INADMISSÍVEL

Perante o avolumar de notícias sobre as “sanções” (nem que seja para dizer que teremos as «Sanções a Portugal decididas para a semana, congelamento dos fundos depois do verão») continuam a surgir reacções de contestação aberta que até já levaram o Presidente da República a assumir posição pública, não se estranhando que na abertura da "Grande Conferência Europa", promovida pelo Diário de Notícias, se tenha ouvido que «Marcelo considera inadmissível referendo em Portugal sobre a União Europeia».


A personalidade que nos habituou a sempre ter opinião sobre tudo aproveitou para defender que “a resposta só pode ser mais Europa, e não menos Europa”, que “considera um “erro” uma “aventura referendária” sobre a UE” e que entende inadmissível um “referendo sobre a pertença à Europa ou um referendo sobre a vinculação a tratados ou pactos celebrados no quadro europeu”; atravessássemos nós uma outra conjuntura (ou uma idêntica mas num quadro comunitário de igualdade e respeito entre os diferentes estados-membros) e talvez até pudesse concordar com ele, mas para que quererão os cidadãos europeus mais Europa da desigualdade e do secretismo?

É compreensível que a nomenklatura de Bruxelas e os “banksters” que a alimentam pretendam manter uma linha de actuação que lhes é claramente favorável e que os apaniguados que pululam pelos diferentes governos nacionais continuem prestáveis ao “normal” funcionamento da economia de casino que nos arrastou até onde estamos, agora que o comum dos cidadãos aceite tudo isto de bom grado e sem nada questionar é que é inadmissível e quase criminoso.

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