Pese embora a
aproximação do Verão avolumam-se as nuvens negras sobre a Europa e como se não
bastassem situações complicadas como a dos três estados sob intervenção
financeira (Grécia, Irlanda e Portugal), a permanente incapacidade dos políticos
europeus concertarem estratégias ou as mais recentes notícias sobre a situação
de duas das maiores economias da Zona Euro (Espanha e Itália), eis que o
recente anúncio de que «Madrid
admite estar quase fora dos mercados», seguido da notícia que a «Fitch
corta rating de Espanha em três níveis» trouxe de volta memórias muito
recentes.
Tal como o
vimos suceder numa Irlanda “obrigada” a pedir ajuda depois de ter resgatado o
seu sistema financeiro, ou até em Portugal onde o pedido de resgate foi
precedido duma reunião dos principais “banqueiros” como o governo de José
Sócrates, revisitamos agora esses eventos na vizinha Espanha onde novamente um
híper fragilizado sistema financeiro ameaça levar toda uma população na
direcção da submissão financeira.
Sopram ventos negros
por essa Europa fora e não apenas no campo económico.
Além do
flagelo crescente do desemprego (situação óptima para justificar todo o tipo de
medidas populistas) e da convulsão social e política que gera, os dirigentes
europeus parecem cada vez mais apostados na escolha de estratégias incendiárias
para todas as áreas, pelo que no final da última reunião de ministros do
Interior ficámos a saber que a adopção de «Novas
regras de Schengen limitam livre circulação», tudo isto quando estamos a
uma curta semana da repetição dumas eleições gregas que poderão voltar a
determinar a eleição de deputados do partido neo-nazi, Aurora Dourada.
Será preciso
mais para vaticinar a aproximação de tempestade?
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