Quando
há uma semana o PUBLICO escreveu que Barack
Obama, o primeiro cibercomandante dos EUA foi para fazer uma ligação entre
as constantes notícias sobre o uso de aviões não tripulados (drones) na guerra
norte-americana contra a Al-Qaeda e as já então supostas ligações entre os EUA
e o aparecimento dum virus informático (Flame) que parecia ter escolhido os
países árabes como terreno de eleição.
A ideia de
“ciberguerra” chegou à caricatura política (pelo traço de Patrick Chappatte)
e voltou agora
a fazer manchetes com a notíca, originada na empresa de segurança informática
Symantec, de que o «Vírus
informático Flame recebeu ordem de destruição».
Ao que tudo indica, depois de exposta a
possível ligação entre os EUA e a origem do vírus responsabilizado pela cópia
de documento secretos ligados ao programa nuclear iraniano (que não terá
poupado outros países da região como o Sudão, a Síria, o Líbano, a Arábia Saudita e
o Egipto), eis que foi anunciado que o «Vírus
‘Flame’ autodestruiu-se dias após polémica com os EUA», numa clara
confirmação da sua origem; e como se um mal não viesse sózinho eis que outra
empresa de segurança informática, a Kaspersky, anunciou que fora «Identificada
ligação entre o vírus espião Flame e o malware Stuxnet», outro vírus
informático que desde 2010 foi denunciado como produzido para realizar ataques
contr aos sistemas informáticos das centrais nucleares iranianas.
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