Depois da
Operação Marquês e da detenção de José Sócrates, a notícia de que o «Serviço antifraude da UE detectou ilegalidades no caso
Tecnoforma» pode vir a agitar a silly
season que se avizinha e que antecede as eleições Legislativas marcadas
para dia 4 de Outubro, trazendo de volta as dúvidas,
inicialmente levantadas pelo PUBLICO, em
torno da atribuição de financiamentos que a empresa recebeu, para promover a
formação profissional de funcionários autárquicos, voltaram
à liça os nomes de Passos Coelho (ex-consultor e
administrador da referida Tecnoforma) e de Miguel Relvas (secretário de Estado
da Administração Local à época dos factos).
No habitual
afã para arregimentar os papalvos e para esconder o vazio de ideias que campeia
pelos lados do Rato e da Lapa, já ninguém parece preocupado em esconder as “armas
de arremesso” com que irá mimosear o adversário na contenda e assim este e
outros “casos” lá irão fazendo manchetes
noticiosas...
Embora seja
preocupante o número de “casos” envolvendo grandes figuras da política
nacional, a lentidão e a benignidade do sistema judicial – veja-se o número praticamente
inexistente de condenações – quase asseguram aos visados a impunidade de que
necessitam para manterem vivo o espírito de “empreendedorismo” que têm
revelado.
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