As recentes
declarações onde a Directora-geral do FMI, «Christine
Lagarde quer reestruturação da dívida da Grécia mas exclui Portugal» poderão
constituir motivo de orgulho para Passos Coelho, Paulo Portas e seus sequazes,
mas na prática comprovam à saciedade realidades globais como:
- que os especialistas do FMI se sentem cada vez menos confortáveis na inabalável defesa das teses de Compromisso de Washington;
- que na actual conjuntura de desagregação do modelo de organização ocidental o papel de instituições como o FMI é cada vez menos reconhecido como fulcral;
enquanto no
plano interno revelam que a estratégia seguida pelo actual governo é, além de
errada, profundamente lesiva dos interesses nacionais. Até o insuspeito Miguel
Cadilhe, ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, defendeu numa intervenção no 6º Congresso Nacional dos Economistas que
«Portugal
"perdeu a oportunidade de fazer um repto construtivo" à Zona Euro».
Iremos agora voltar
o ouvir o mesmo coro a exigir o seu julgamento?
Duvido!
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