Mesmo com data
marcada para o fim duma função que, por falta de qualificações e de aptidões,
nunca devia ter exercido, o inefável Durão Barroso consegue continuar a
surpreender como se tivesse acabado de chegar ao Berlaymont.
Desta
feita, jactante no orgulho dos que nada fazem, assegurou que os 26 mil milhões
de euros de fundos comunitários atribuídos a Portugal pela UE «É
uma "pipa de massa" e deve ser suficiente para calar quem diz mal da
Europa».
Integrando a habitual
jogo floral da troca de galhardetes entre Durão Barroso e Passos Coelho, foi
com uma frase a roçar a boçalidade que o primeiro voltou a revelar a sua conhecida
incapacidade para entender a UE que era suposto ter ajudado a dirigir.
Primeiro, misturando fundos estruturais com “ajudas” financeiras aos
estados-membros e depois confundindo quem contesta a participação na comunidade
europeia (os designados euro-cépticos) com aqueles que apontando os erros ou as
insuficiências ao modelo de organização e às camadas dirigentes, querem ver
recuperado o conceito de união entre estados igualitários e abolida a dicotomia
norte-sul fomentada pelo “diktat”
teutónico.
Esperar isso
de Durão Barroso já sabíamos que era inútil, do mesmo modo que, ou estou profundamente enganado ou o seu sucessor anunciado, o luxemburguês
Jean-Claude Juncker, também não augura melhoria apreciável.
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