Mais de
dois meses após as eleições que muitos esperaram que trariam nova orientação à
UE e após complicadas negociações entre os democratas cristãos da CDU e os
sociais-democratas do SPD, foi finalmente anunciado que o «Novo governo alemão não traz
mudanças ao rumo da Europa».
Salvaguardadas
as suas posições de política interna (introdução do salário mínimo e manutenção
dos impostos) o «SPD
entra no governo alemão mas deixa Merkel governar sozinha na Europa», o que
significará, no curto prazo, que a «Grande
coligação alemã enterra de vez o sonho socialista das eurobonds».
Com ou
sem artes hipnóticas fica claro que na Europa continuam a pesar mais os
pequenos interesses conjunturais que a procura de soluções de futuro… pelo
menos numa UE com a actual configuração e a actual nomenclatura.
Sem comentários:
Enviar um comentário