Quem tenha
tido o cuidado (ou a curiosidade) de ler as últimas opiniões e previsões dos mais
conceituados analistas e comentadores nacionais e estrangeiros concluirá
facilmente que em geral as perspectivas se afiguram pouco animadoras., havendo
mesmo quem não hesite em “pintar” 2013 em perfeita queda.
Aliás, bastará
olhar para a situação económica e social na Europa e para a generalizada
previsão de recessão, para os evidentes sinais de abrandamento económico nos
BRICS (onde vão os tempos das taxas de crescimento anual de dois dígitos), para
o recrudescimento da tensão político-militar no Médio Oriente, ou para a confrangedora
situação da ainda maior economia do globo, os EUA, enredada nas malhas e nas
contradições do jogo político característico dum bipartidarismo de pura fachada,
para se concluir que o novo ano vai precisar desesperadamente dum cordial.
Duvido é que
as elites governantes, em geral, tenham um mínimo de consciência da situação e
reúnam condições de saber e de querer capazes de enfrentarem os problemas em
que nos enredaram, pelo que quase seguramente o jovem 2013 atingirá o seu ocaso
num estado de torpor etílico igual ao apresentado pelo velho 2012.
E vai um copo
para o caminho?
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