O que
seguramente não falta são razões para a Greve Geral de hoje; desde o desemprego
que persiste – especialmente entre os mais jovens e mais capazes –, a constante
degradação das condições de vida de trabalhadores – reformados e desempregados incluídos
– mas em especial a completa falta de perspectivas de futuro.. salvo o
agravamento da situação que já conhecemos.
Convém porém
que todos reflictamos na limitada utilidade duma greve nacional para
enfrentar um problema que ultrapassa em muito os limites geográficos dum país;
assim o que se deveria ponderar era a mobilização para um verdadeiro movimento
de massas a nível europeu capaz de confrontar os interesses instalados em
Berlim e Bruxelas, qualquer coisa próximo dum movimento de desobediência civil
que de forma pacífica mas avassaladora mostrasse a vontade de mudar o que for
preciso (e quem se opuser) para que o ideal europeu de bem-estar e de futuro seja
renovado.
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