Leonard
Cohen não escreverá mais aquelas Canções de Amor e Ódio com que nos foi maravilhando
ao longo dos anos.
Canadiano, de
ascendência judaica, surgiu no universo da música quando já era reconhecido
como poeta – Let Us Compare Mythologies
(1956), The Spice-Box of Earth (1961),
Flowers for Hitler (1964) e Parasites of Heaven (1966) – e escritor
com créditos firmados; os seus dois livros em prosa (The Favourite Games, de 1963, e Beautifull
Losers, de 1966, obra que levou o prestigiado Boston Globe a compará-lo a
James Joyce) são anteriores ao seu primeiro trabalho discográfico: Songs of Leonard Cohen, de 1967.
Das mais de
duas dezenas discos editados, incluindo 5 colectâneas e 7 gravados ao vivo, ficarão
na memória colectiva temas como Suzanne,
Halleluja, First We Take Manhattan, Dance
Me To The End Of Love ou So Long,
Marianne, que na sua voz e inconfundível interpretação se revelaram
intemporais e manterão Cohen bem vivo entre nós.
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