Perante o
avolumar de notícias sobre as “sanções” (nem que seja para dizer que teremos as
«Sanções
a Portugal decididas para a semana, congelamento dos fundos depois do verão»)
continuam a surgir reacções de contestação aberta que até já levaram o
Presidente da República a assumir posição pública, não se estranhando que na abertura
da "Grande Conferência Europa", promovida pelo Diário de Notícias, se
tenha ouvido que «Marcelo
considera inadmissível referendo em Portugal sobre a União Europeia».
A
personalidade que nos habituou a sempre ter opinião sobre tudo aproveitou para
defender que “a resposta só pode ser mais
Europa, e não menos Europa”, que “considera
um “erro” uma “aventura referendária” sobre a UE” e que entende inadmissível
um “referendo sobre a pertença à Europa
ou um referendo sobre a vinculação a tratados ou pactos celebrados no quadro
europeu”; atravessássemos nós uma outra conjuntura (ou uma idêntica mas num
quadro comunitário de igualdade e respeito entre os diferentes estados-membros)
e talvez até pudesse concordar com ele, mas para que quererão os cidadãos
europeus mais Europa da desigualdade e do secretismo?
É
compreensível que a nomenklatura de Bruxelas e os “banksters” que a alimentam pretendam manter uma linha de actuação
que lhes é claramente favorável e que os apaniguados que pululam pelos
diferentes governos nacionais continuem prestáveis ao “normal” funcionamento da
economia de casino que nos arrastou até onde estamos, agora que o comum dos
cidadãos aceite tudo isto de bom grado e sem nada questionar é que é inadmissível
e quase criminoso.
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