As previsões (meteorológicas)
prometem tempo seco para o dia do próximo acto eleitoral; já as outras (as
sondagens) prometem uma vitória imediata de Marcelo Rebelo de Sousa (o
personagem que tinha opinião sobre tudo e mais alguma coisa, mas agora se
apresenta cego, surdo e mudo)... ou talvez não!
Os candidatos (na sua
generalidade) passaram os últimos tempos a fazer promessas, pouco distinguindo
o que podem do que não podem (quantos não baralharam despudoradamente a função
presidencial com a executiva), ou a gastarem tempo de antena com comentários a
questões laterais ou de duvidosa função presidencial.
Vasco Pulido Valente deixa-nos,
na sua habitual prosa verrina, um brevíssimo retrato dos dez candidatos com o
qual podemos ou não concordar. Destaca o pior de cada um deles e do principal
favorito diz apenas «Hélas..»
Pois é... Depois duma segunda
década de Cavaco Silva, ai de nós se cairmos no logro de eleger um Marcelo
Rebelo de Sousa, que mais não é que um versão soft de Cavaco Silva com a enorme agravante de se fazer simpático
para tudo e todos enquanto não se cansa de dizer o mesmo e o seu contrário.
É claro que hoje parece à maioria
dos eleitores que será impossível voltar a eleger um presidente tão mau quanto
Cavaco Silva, mas o risco existe e revela-se hoje bem real!
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