segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

COMEÇOU...

Ao que dizem já começou a campanha eleitoral para a eleição presidencial do dia 24 de Janeiro.

Jornais e televisões acotovelam-se para acompanharem o dia-a-dia dos principais candidatos enquanto nos mimoseiam com os mais variados e fúteis “fait divers” duma corrida especial para Belém.


Marcelo Rebelo de Sousa, o imbatível “fazedor de reis”, parte favorito; usa a sua qualidade de inefável comentador de tudo e mais alguma coisa e julga-se numa espécie de desfile apoteótico até ao palácio presidencial. Maria de Belém alcandora-se à qualidade de “visitadora” de lares de terceira idade e de centros de saúde, enquanto Sampaio da Nóvoa tenta contrariar o rótulo de desconhecido.

Do último conhece-se-lhe o percurso académico e uma ou outra intervenção contra o princípio da inevitabilidade do dogma da “austeridade-expansionista”, num período em que os outros apoiaram ou simplesmente calaram; fala num “tempo novo” (numa referência à evidente mudança de paradigma político introduzido pela valorização do Parlamento como emanação do poder executivo) enquanto o inefável comentador espera que ninguém se lembre (e lhe lembre...) o que antes disse sobre aquele e outros assuntos...

Ainda mal a campanha começou e já se começam a levantar as primeiras dúvidas à consagração à primeira volta (quiçá com volta de honra e saída em ombros) do homem que é conhecido por opinar sobre tudo, revelando afinal que quanto mais os ouvintes conhecem sobre o que opina mais se apercebem que ele de nada percebe.

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