Fica demonstrado, pela notícia do
PUBLICO que deu hoje conta que «Portugal
diminui reembolsos ao FMI para 5800 milhões em 2016 e 2017», que havia
outra alternativa e possibilidade para renegociar o calendário de amortização da
dívida pública.
Afinal sempre era mentira a tão
propalada afirmação da inexistência de alternativa. A par com a queda do dogma
da inevitabilidade caiu também o do cataclismo que se seguiria a qualquer
tentativa de renegociação.
Claro que o que foi feito – distribuir
os valores a amortizar por um par de anos menos sobrecarregados – é muito pouco
face ao ainda desmesurado custo com o serviço duma dívida que continua sem ter
sido objecto duma qualquer auditoria cívica que constitua um sólido primeiro passo
para a sua reestruturação adequada, mas foi um primeiro passo. Se outros se
sucederão ou não, continuará a depender de todos nós.
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