Talvez alguns
pensem – genuinamente – que a notícia de que o «Défice
dispara para 7,2% por causa do Novo Banco» foi algo de absolutamente
inesperado.
Talvez os
mesmos que – seguramente na melhor das intenções – sempre propalaram á boca
cheia que a intervenção gizada pelo Banco de Portugal não iria ter quaisquer
consequências para os contribuintes, que desde a anterior campanha eleitoral
para as eleições legislativas têm acreditado – piamente – em tudo o que Passos
Coelho e Paulo Portas vão dizendo e no seu contrário, ou que aplaudiram os
malabarismos políticos do líder centrista com a mesma desfaçatez que rodearam o
oportunista Miguel Relvas dum silêncio cúmplice.
A desfaçatez e
a falta de carácter desta gentinha que nos tem governado são em tudo
comparáveis à que grassa no mundo empresarial – veja-se
o recente escândalo com a Volkswagen a ser acusada de usar software ilegal para
passar testes de emissões – onde tudo se submete aos ditames do ganho
a qualquer preço. O embuste e a mentira enquanto método para atingir fins grassam
entre as elites governantes do mesmo modo que o fazem no mundo dos negócios; a
hombridade e a ética foram há muito esquecidas e os resultados estão à vista de
todos… os que quiserem ver!
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