Ao contrário
do que regularmente afirma a oposição do governo de Passos Coelho, nem tudo vai
mal no País e há até sectores de actividade em franca expansão; nestes não
bastará a menção que «Um
terço das empresas de calçado cria mais empregos» pois até,
pasme-se, o próprio sector público engrossa a lista dos criadores de emprego. E
não se pense que se trata duma qualquer função subalterna ou insignificante.
Isto é tanto
mais verdade quanto a notícia de que o «Estado
contrata mais 63 guarda-costas para proteger ministros e juízes» é
acompanhada da informação que só esse número de seguranças é indispensável para
assegurar a protecção de três figuras cimeiras da administração pública - o
Chefe de Estado, o Primeiro-Ministro e o seu vice – o que deixa perceber que
cada um é permanentemente escoltado por 7 guarda-costas.
Ainda não teremos chegado aos níveis de premeditada
militarização das forças policias que se vive nos EUA e a que me referi no “post” «CAPTURA
DO QUOTIDIANO», mas o medo que grassa pelos corredores do poder, em Lisboa,
pode ser medido também pela dimensão dos quadros do CSP (Corpo de Segurança Pessoal da PSP), que com as novas
contratações ultrapassará as três centenas, número que será seguramente exíguo
face aos padrões norte-americanos, mas que, para a dimensão e a celebrada
bonomia do povo português, merece destaque e o conselho: cuidado, eles andam
aí…
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