segunda-feira, 8 de setembro de 2014

PROTECÇÕES

Ao contrário do que regularmente afirma a oposição do governo de Passos Coelho, nem tudo vai mal no País e há até sectores de actividade em franca expansão; nestes não bastará a menção que «Um terço das empresas de calçado cria mais empregos» pois até, pasme-se, o próprio sector público engrossa a lista dos criadores de emprego. E não se pense que se trata duma qualquer função subalterna ou insignificante.

Isto é tanto mais verdade quanto a notícia de que o «Estado contrata mais 63 guarda-costas para proteger ministros e juízes» é acompanhada da informação que só esse número de seguranças é indispensável para assegurar a protecção de três figuras cimeiras da administração pública - o Chefe de Estado, o Primeiro-Ministro e o seu vice – o que deixa perceber que cada um é permanentemente escoltado por 7 guarda-costas.


Ainda não teremos chegado aos níveis de premeditada militarização das forças policias que se vive nos EUA e a que me referi no “post” «CAPTURA DO QUOTIDIANO», mas o medo que grassa pelos corredores do poder, em Lisboa, pode ser medido também pela dimensão dos quadros do CSP (Corpo de Segurança Pessoal da PSP), que com as novas contratações ultrapassará as três centenas, número que será seguramente exíguo face aos padrões norte-americanos, mas que, para a dimensão e a celebrada bonomia do povo português, merece destaque e o conselho: cuidado, eles andam aí…

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