Após
umas primeiras notícias dando conta que a «Dinamarca
e Suécia reforçam o controlo das fronteiras» eis que na passada semana
ficámos a saber que a «Dinamarca
aprova lei para confiscar bens dos refugiados superiores a €1340» a que se
juntaram outras medidas conducentes a dificultar a autorização de residência e a
reunificação familiar.
Lendo o que escrevi em finais de Dezembro
no post «O
QUE FICOU DE 2015», nem se pode falar em espanto ou estranheza, antes duma
clara cedência às posições xenófobas que têm vindo a ganhar terreno numa UE,onde
depois do PEGIDA alemão ou dos nacionalistas gregos do AURORA DOURADA, da
ascensão da FN em França ou da subida ao poder do PIS polaco, é já a família do
PPE (Partido Popular Europeu, dito de centro-direita) que apoia medidas de ética
duvidosa e de clara negação dos valores europeus.
E o mais preocupante é que até já
a figura que fora a campeã na defesa dos refugiados, a chanceler alemã «Merkel
espera que refugiados voltem para o seu país depois da guerra terminar»,
numa declaração que subverte os tradicionais valores europeus de asilo e
protecção, nada que espante depois de nos últimos anos termos vindo a assistir
à aniquilação doutros valores fundadores da UE como a igualdade e a solidariedade
e o ressurgimento de ideários claramente fascizantes.
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