Contrariando a
ideia dominante de que a sua passagem pela Sala Oval não representaria marco
significativo, Barack Obama terá tirado um verdadeiro “coelho da cartola” com o
anúncio da normalização das relações com Cuba.
Fracassadas
quase todas as “boas intenções” com que foi alcandorado à Casa Branca, laureado
com um Nobel da Paz que ninguém entendeu, eis que num dos seus piores períodos
(eleição dum Congresso maioritariamente Republicano e vivendo um perigoso
recrudescimento na tensão racial) Obama realiza o impensável e abandona um
bloqueio económico que infernizou a vida de milhões de cubanos e pouco mais
terá conseguido que solidarizá-los com o regime castrista.
Pese embora
2014 não tenha sido um ano parco em acontecimentos (desde a epidemia do Ébola à
crise ucraniana) e tudo ainda esteja demasiado fresco, a reaproximação EUA/Cuba
merece bem ser considerada como o acontecimento do ano.
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