O título deste
post pode ser considerado
despropositado (excessivo mesmo) ou até insultuoso, atendendo a que avalia quem
sempre se julgou acima dessas minudências e proclamou até que “nunca se engana
e raramente tem dúvidas”, quem afirmando-se como “não político” fez carreira na
“política”, quem, exercendo um cargo político optou por continuar a receber a
sua reforma, quem, por fim, apenas se fez ouvir para criticar a redução dessa
mesma pensão de reforma.
Lembrar tudo
isto sobre o personagem que ainda ocupa o Palácio de Belém é dizer pouco, muito
pouco...
Tão pouco que
o verdadeiro erro de Cavaco tem sido o de sobrepor a emoção (o desmedido apego
ao seu PSD e ao afilhado CDS) à razão da voz e do voto popular e que ele (o
paladino da estabilidade política), podendo, perpetuará ao manter em funções de
gestão um governo rejeitado na Assembleia da República.
Pouco ou nada
faltará para a famigerada suspensão temporária da Democracia proposta pela sua
correlegionária, ex-ministra e ex-presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite.
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