A reunião
anual do Clube Bilderberg
ocorrerá nos Alpes Austríacos entre 9 e 15 de Junho; contará com os
participantes habituais, as não menos usuais medidas de segurança (ao nível de
qualquer cimeira de chefes de estado e naturalmente suportadas pelo erário
público) e o pacto de silêncio que a grande imprensa mundial sempre respeitou.
Tal como nos
anos anteriores alguns neófitos farão a sua apresentação e recolherão (ou não)
o beneplácito do conclave de poderosos que os alcandorará aos píncaros do poder
local; para os habitués do clube
restará a garantia de que os seus interesses – e as instruções que não deixarão
de transmitir – serão fielmente defendidos pela franja dos escolhidos.
Este selecto
clube de defensores da globalização – com
estreitas ligações à COMISSÃO TRILATERAL (David Rockfeler, além de membro inicial do Clube Bilderberg
foi fundador e primeiro presidente da Trilateral) e ao COUNCIL ON FOREIGN RELATIONS (think tank norte-americano, não partidário, fundado em 1921; integra o David
Rockefeller Studies Program, dedica-se ao estudo e promoção da política
internacional dos EUA e conta entre os seus membros nomes como os de: Madeleine
Albright, Stephen Friedman, Richard Holbrooke, Colin Powell Zbigniew
Brzezinski, Alan Greenspan, Paul Volcker, George Soros, Robert Zoelick, John
McCain, Dick Cheeney, George HW Bush, etc.) –, que nunca hesitou em pugnar pela
criação dum governo mundial, tem-se revelado ao longo do tempo um importante factor
na escolha dos governantes dos principais países ocidentais (no caso português
parece não ter havido chefe de governo das últimas décadas que não tenha
passado pelo crivo do clube), a ponto de se dizer que quem vai ao Bildergerg
corre o sério risco de lhe acontecerem coisas boas…
Isso mesmo
parece estar em vias de suceder com o ex-presidente da Comissão Europeia, agora
quando se diz que um dos membros permanentes do Clube, o ex-primeiro ministro e
dono do Grupo IMPRESA, Francisco Pinto «Balsemão passa testemunho a Durão Barroso no
clube de Bilderberg».
Esta
anunciada entronização duma figura da dimensão e jaez de Durão Barroso em nada
retira ao que escrevi em 2010 sobre o Clube Bilderberg (ver o post «TENHAM MEDO… MUITO MEDO…», antes
reforça o seu carácter mais conspirativo.
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