Que o recurso
às mais elaboradas técnicas de marketing
há muito entrou no dia-a-dia dos acontecimentos políticos, já pouco gente
duvidará.
Parece
igualmente eliminada a dúvida de que nas últimas eleições legislativas o eleitorado
nacional foi conduzido a escolher quem nunca tencionou cumprir qualquer das
promessas públicas, já que as privadas terão sido asseguradas a um círculo
restrito de escolhidos e só as fomos conhecendo à medida das necessidades.
Ainda
assim, será natural que a mentira e o embuste estejam de tal maneira enraizados
que no último debate parlamentar o primeiro-ministro tenha afirmado que o seu governo
criou 130 mil empregos, no mesmo dia em que o INE anunciava que o «Desemprego
sobe para 13,7% no primeiro trimestre» do ano?
Claro que logo
houve quem lembrasse que se «Passos
diz que criou 130 mil mas há menos 29 mil empregos desde 2013», realidade
que a população sente de forma directa e dolorosa, a ponto de haver quem
humorize sobre as reais capacidades do Governo.
O julgamento
político desta plêiade de incompetentes e mentirosos aproxima-se, mas que o
personagem continue a mentir com a mesma desfaçatez, isso carece de análise e
diagnósticos doutro foro...
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