Decorre mais
uma Assembleia-Geral da ONU, que anualmente reúne bom número de líderes
mundiais para discursos mais ou menos de circunstância, com a esperada
participação do Presidente norte-americano que contrariando a tardicional
lógica dipomárica fez
discurso nunca visto na ONU, anunciando a sua intenção de desdtruir a
Coreia do Norte.
Ainda que o
anúncio possa ser entendido como mais uma fanfarronada, o momento e o local
escolhidos deverão dificultar ainda mais qualquer tentativa de negociação que a
China possa estar a ensaiar. Na prática o que Trump terá feito foi fragilizar a
quase moribunda ONU, dificultar ainda mais o papel de Pequim, a quem exige que
contenha o vizinho belicoso, e fazer aumentar os receios de um eventual
conflito, não faltando até que tenha aproveitado o ambiente de tensão para
recordar que na Inglaterra a «Rainha
Isabel II já tem discurso preparado para anunciar Terceira Guerra Mundial»,
ainda que este tenha sido redigido há mais de trinta anos.
Em resposta (e
dentro das melhores práticas diplomáticas) a «China
elogia acordo nuclear com o Irão depois de Trump o classificar de vergonha»,
classificando-o como fruto importante do multilateralismo e exemplo de como
resolver questões por via diplomática. É que ao contrário do que pretende
Trump, quando afirmou que «“Se
não tivermos escolha vamos destruir totalmente a Coreia do Norte”», é
sempre ao lado mais forte que cabe a respnsabilidade de prevenir o agravamento
das crises até ao ponto de deflagração.
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