A vilania e a
falta de carácter dos principais líderes mundiais continua a ser uma evidência
cada vez mais difícil de negar. O último exemplo veio dos EUA, onde mais um
episódio de «Ódio,
intolerância e violência deixam rasto de morte na Virginia», quando na
sequência de manifestações contra e a favor da remoção duma estátua de Robert
E. Lee (general confederado e herói dos movimentos supremacistas) um «Carro
atropela multidão e provoca 1 morto e 19 feridos».
Mesmo
sem pretender negar o direito a todos manifestarem a sua opinião parece
inegável que a frouxa condenação proferida pelo presidente, onde «Trump
reparte a culpa pela violência em Charlottesville», representa um perigo
bem mais grave que o do mero apoio à chamada alt-right norte americana.
Trump
assume-se não apenas como um apoiante de movimentos racistas (com o famigerado
Ku Klux Klan) e neo-nazis, mas principalmente como um presidente cada vez mais
isolado na sua visão da América (com uns EUA, país originado por emigrantes
voluntários e forçados, cada vez mais divididos pelo racismo e pela xenofobia)
e do Mundo.
Tivesse ele
mostrado o mesmo grau de contenção e de compreensão do “outro lado” e talvez a escalada
militar que se vive do sudoeste asiático não fosse a grave realidade que é, não
apenas com o anúncio do exercício
anual com a Coreia do Sul mas também
com o Japão, atingindo um grau onde a principal responsabilidade é sempre
do lado mais forte.
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